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Corpo docente
Henyo Trindade Barretto Filho 
HENYO TRINDADE BARRETTO FILHO
HENYO TRINDADE BARRETTO FILHODoutor, USP, 2001 - Professor Adjunto 1henyo@unb.br

Trajetória

Bacharel em Ciências Sociais (UFRJ, 1986), Mestre em Antropologia Social (Museu Nacional, 1993) e Doutor em Antropologia Social (USP, 2001). Fui professor do Departamento de Ciências Sociais da UFAM (1990-1994) e do DAN/UnB (1994-2006). Em Manaus, vinculei-me à ONG Vitória Amazônica como membro da equipe de pesquisa e do conselho, trabalhando na elaboração do plano de manejo Parque Nacional do Jaú. Atuei profissionalmente na sociedade civil, na condição de Coordenador de Programas da ONG Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), em Brasília (2005-2016), onde coordenei programas de bolsas, de cursos e de fomento à conservação da biodiversidade na Amazônia e no Cerrado, e iniciativas de fortalecimento institucional e de lideranças de base comunitária para a defesa dos direitos e a promoção da justiça socioambiental. Em 2016, retornei ao DAN/UnB, onde hoje sou Professor Adjunto C2. Integro também o corpo docente do Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais da UnB, desde a sua fundação. Na Associação Brasileira de Antropologia, fui Secretário (2002-2004), coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas (2017-2018) e seu representante da no Conselho Gestor do Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente (2016-2018), integrando hoje o Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos.

Pesquisa

Minha experiência de pesquisa anterior com o povo Tapeba na Caatinga no Ceará, no final dos anos 1980, e com comunidades ribeirinhas pressionadas por áreas protegidas e esquemas de desenvolvimento na Amazônia, na segunda metade dos anos 1990, me proporcionou um conhecimento íntimo tanto de modos de vida enraizados em terras e recursos de uso comum, quanto de conflitos socioambientais, territoriais e de desenvolvimento em ambas as regiões. Atualmente, sou pesquisador vinculado ao Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica, atuando também nas linhas de pesquisa Antropologia do Campesinato, dos Povos Tradicionais e do Meio Ambiente e Etnologia Indígena, Indigenismo e Relações Interétnicas. Coordeno o projeto “Ambientalização de Processos Sociais e de Sujeitos Políticos: um olhar para o DF e além” e integro como investigador estrangeiro a equipe do projeto “Conflictos territoriales e interétnicos en Buenos Aires, Costa Rica: aportes interdisciplinarios para su resolución” (com recursos da Universidade da Costa Rica). Integrei recentemente como colaborador o projeto “Os Brasis e suas memórias: os indígenas na formação do Brasil” (com apoio da Capes) e como consultor o projeto “Concepção e desenvolvimento de Sistema Interativo para o aperfeiçoamento da gestão de Comunidades que Sustentam a Agricultura no DF” (financiado pela FAP-DF).

Principais Obras

Artigos e capítulos

BARRETTO FILHO, H. T. Zé Zabel Perna-de-Pau: perspectiva histórico-antropológica sobre uma tradição oral tapeba. Horizontes Antropológicos (online), v. 26, pp. 33-83, 2020.

BARRETTO FILHO, H. T.; RAMOS, A. “Da luta por direitos à luta para não perdê-los: povos e terras indígenas (TIs) na guerra pela destinação de terras públicas no Brasil pós-Constituição”. In: Marta Arretche; Eduardo Marques; Carlos Aurélio Pimenta de Faria (orgs.) As Políticas da Política: desigualdades e inclusão nos governos do PSDB e do PT. São Paulo: Editora Unesp, 2019, pp. 321-344. [O livro recebeu Menção Honrosa entre os finalistas da categoria Ciências Sociais do 6º Prêmio ABEU (Associação Brasileira de Editoras Universitárias).]

BARRETTO FILHO, H. T. Tapeba: a synthesis of historical ethnography of ethnic territory and subjects. VIBRANT (FLORIANÓPOLIS), v. 15, pp. 1-21, 2018.

BBARRETTO FILHO, H. T. “Traditional Populations: Introduction to the Critique of the Political Ecology of a Notion”. In: Adams, C.; Murrieta, R.S.S.; Neves, W.A.; Harris, M. (orgs.). Amazon Peasant Societies in a Changing Environment: Political ecology, invisibility and modernity in the rainforest. London: Springer, 2009. pp. 95-129.

BARRETTO FILHO, H. T. “Áreas Naturais, Artefatos Culturais: uma perspectiva antropológica sobre as unidades de conservação de proteção integral na Amazônia brasileira”. In: Alfredo Wagner Berno de Almeida; Emmanuel de Almeida Farias Júnior (orgs.). Mobilizações Étnicas e Transformações Sociais no Rio Negro. Manaus: UEA Edições, 2010. pp. 148-211.

Livros

LIMA, Antonio Carlos de Souza; BARRETTO FILHO, H. T. (orgs.) Antropologia e Identificação: os antropólogos e a identificação de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria / LACED / CNPq / FAPERJ / IEB, 2005. 446p.

O livro reúne contribuições que procuram ampliar a compreensão sociológica da prática jurídico-administrativa da identificação das terras indígenas no Brasil, que tem se revelado cada vez mais uma megaoperação de codificação governamental de demandas territoriais e culturais de povos indígenas, veiculando efeitos de Estado de enorme importância. Os autores procuram pesar o que mudou e o que permaneceu em relação ao cenário dos anos 1980 até o início dos anos 1990 (o imediato pós-Constituinte) não só em termos dos elementos mais evidentes relativos às práticas administrativas chamadas de estudos de identificação, como também em relação à configuração política em que se enquadram. Os estudos aqui reunidos buscam, ainda, pensar sobre as mudanças e as permanências na própria disciplina Antropologia e na formação do antropólogo, considerando a sua definição progressiva como profissional e técnico pelas instâncias administrativas que demandam a sua expertise, bem como o papel multifuncional que cada vez mais é chamado a desempenhar como perito em processos jurídicos-administrativos, como gestor de conflitos de significação entre partes variadas e como executor de ações de intervenção social.

Orientações

Ao longo da minha trajetória, orientei 22 (vinte e dois) planos de trabalho individuais de iniciação científica, 30 (trinta) trabalhos de conclusão de curso de graduação, 18 (dezoito) dissertações de mestrado (acadêmico e profissional) e 04 (quatro) teses de doutorado – além de uma coorientação neste nível junto ao Doutorando Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC. Destas, seis orientações foram de estudantes indígenas no mestrado. Atualmente, tenho sob a minha orientação na pós-graduação: no MEPST, um mestrando indígena; e no PPGAS, duas mestrandas e quatro doutorandas (sendo duas indígenas) – além de uma coorientação no doutorado. Na graduação, são quatro orientações em andamento. Atingi, portanto, o limite de orientações na pós-graduação, encontrando-me sem disponibilidade para orientar neste nível no momento.

Ensino

História da Antropologia: Autores Clássicos 2 (Pós-Graduação 2/2019)
Antropologia da Morte e do Morrer (Graduação 1/2020)
Antropologia do Desenvolvimento (Pós-Graduação 2/2020)
Indigenismo (Graduação 1/2021) 

Gestão Acadêmica
Atualmente é Representante Titular do Instituto de Ciências Sociais no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UnB, Membro da Comissão de Análise de Produtos Técnicos e Tecnológicos da Área de Antropologia na CAPES e Editor Associado do Anuário Antropológico.

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