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Logomarcas da UnB e do DAN Universidade de Brasília Departamento de Antropologia

Foto: Breno Trindade

Produção visual, sonora e audiovisual

Ciclo de ensaios fotográficos

O Ciclo é promovido pelo IRIS - Laboratório de Imagem e Registro de Interações Sociais, órgão do Departamento de Antropologia da UnB criado em 2011 para apoiar e promover o uso de recursos audiovisuais e fotográficos em atividades de pesquisa, ensino e extensão em antropologia. Compõe o o ensaios de Ciclo de Ensaios Fotográficos exposições de professores, pesquisadores e estudantes vinculados ao Departamento de Antropologia e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, assim como estudantes do curso de graduação em Ciências Sociais da Universidade de Brasília. Abaixo estão os ensaios fotográficos que estão disponíveis online.


2020


Caranguejos, caranguejeiros e seus movimentos

por Lucas Coelho Pereira

“Tudo no mundo tem que ficar sabido, porque se não se acaba”. Foi assim que um antigo caranguejeiro no Delta do Rio Parnaíba me justificou as artimanhas dos caranguejos com o mangue e seus predadores humanos. Esses crustáceos raramente vivem em buracos retilíneos. Fazem voltas, escondem-se em cavernas de terra sob o solo – os rebancos – e até largam as patas quando se vêem terrivelmente ameaçados. Para os catadores, se isso não é prova da inteligência desses bichos, o que seria?

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2019


Cargueiras do Cerrado

por Ana Carolina Caetano Matias

As cargueiras são bicicletas já conhecidas, no Brasil, por sua eficiência no transporte de mercadorias. Essas bicicletas de carga, que burlam o trânsito nos grandes centros, são os veículos de um grupo de catadores de materiais recicláveis na Asa Norte e no Noroeste, em Brasília.

Entre 2016 e 2018, percorri diariamente a região da W3 Norte até o Campus Darcy Ribeiro boa parte das vezes de bicicleta. Na diversidade de veículos e figuras urbanas, chamou minha atenção algo como uma nuvem móvel de sacos plásticos estufados atravessando a cidade

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2018


Futuros Possíveis: Um estudo antropológico do Museu do Amanhã

por Amanda Sucupira Pedroza

Nos seus próprios termos, o Museu do Amanhã é um museu de ciências “diferente”, que explora perguntas e ideias sobre como podemos construir e viver os futuros possíveis dos próximos 50 anos. A partir de diversos recursos tecnológicos, cenográficos e interativos de seu acervo virtual, o museu estabelece conexões entre arte, ciência e tecnologia para compor suas exposições. Os caminhos da exposição principal levam o público por cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Uma narrativa conduzida pelas perguntas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?

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2017


Quintal das Artes: uma ocupação artística em Mindelo

por Arthur Menezes de Almeida

Mindelo, localizada na Ilha de São Vicente, é uma cidade que respira arte. Entretanto, nem todos possuem espaço e verba “ideais” para sua produção artística. Daí surge o Quintal das Artes, um espaço que antes era uma esquadra de polícia abandonada e cheia de entulhos e hoje é ocupado (de maneira não regularizada pelo Estado) por artesãos, atores, percussionistas e diversos outros artistas, que usam do espaço para expressar suas produções de cultura popular na capital cultural de Cabo Verde.

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2016


Som das minas: um estudo sobre performances femininas na cena Hip Hop do entorno de Brasília

por Amanda Antunes

Esse ensaio faz parte da documentação da pesquisa PIBIC que visa investigar o protagonismo e a relação das mulheres no movimento Hip Hop do DF. Tal movimento é visto como uma arte de cunho social e político que se volta para grupos da periferia. Até recentemente, a participação das mulheres no palco se dava, na maioria das vezes, como backing vocals dos Mestres de Cerimônia (MC’s). Com o passar do tempo, contudo, elas foram conquistando seu próprio espaço em cena e hoje escrevem letras de música e lideram grupos de rap.

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2015


Entre Tramas da Salenda: Alguns formatos do Tais em Díli Timor-Leste

por Andreza Ferreira Graduanda

A confecção da salenda inclui várias atividades como: enrolar linha, fazer o duir (trama), passar a ordem (encomenda) para o papel, adequar o que foi feito em papel para o tais, tecer, revisar, cortar a franja, entre outras. Contudo, é necessária uma ordem para desencadear a produção. As ordens abrangem escolha de cores, negociação de palavras ou desenhos que vão estar no produto final, assim como a quantidade de salendas e o tamanho delas.

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