Trajetória
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (1977), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Master of Arts (in Anthropology) - Harvard University (1984) e doutorado em Antropologia - Harvard University (1989), nos EUA. Foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia (2006-2008) e diretor do Instituto de Ciências Sociais da UnB (2015-2019), É Professor Titular Livre no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, assim como do Programa de Pós-Graduação em Direito da mesma Universidade, além de atuar como Professor Colaborador no Programa de Pós-graduação em Justiça e Segurança da Universidade Federal Fluminense. Também foi Pesquisador Visitante na Université de Montréal, no Canadá (1995-1996), na Maison des Sciences de l'Homme, na França (2006), e Professor Convidado na Université Diderot Paris 7, Sorbonne Paris Cité, em fevereiro-março de 2012. Vice-coordenador do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) com sede na UFF. Foi coeditor do Anuário Antropológico entre 2002 e 2015. Tem experiência de pesquisa no Brasil, nos Estados Unidos, no Canadá/Quebec e na França, com ênfase nos seguintes temas: direitos, cidadania, democracia, políticas de reconhecimento e conflito.
Pesquisa
Bolsista Pq-CNPq nível 1A, com o projeto “Sensibilidade Cívica e Cidadania: Direitos, Status e Dignidade em Perspectiva”. Resumo: Como tenho argumentado, a formulação do conceito de sensibilidade cívica foi motivada por uma certa insatisfação com a indicação de Honneth de que a ideia de igualdade de tratamento seria o principal parâmetro para avaliar a qualidade da cidadania nas democracias ocidentais. A insatisfação não deriva de qualquer divergência quanto à importância da ideia de igualdade na caracterização da cidadania no Ocidente, mas advém do modo excessivamente abstrato e abrangente com que esta ideia costuma ser operada no plano analítico. Em outras palavras, sem maior investimento na multiplicidade de sentidos atribuídos à ideia de igualdade em diferentes sociedades é difícil entender o conteúdo sociológico das demandas por direitos e reconhecimento.
Coordenador do Laboratório Sobre Estudos de Cidadania, Administração de Conflitos e Justiça – CAJU.
Vice-Coordenador do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos – InEAC, que constitui uma grande rede de pesquisa, contando com pesquisadores em 6 estados da federação (RJ, SP, MG, RS, DF e RR) e em 6 países estrangeiros (EUA, Canadá, França, Suíça, Argentina e Portugal).
Principais Obras
Artigos e capítulos
CARDOSO DE OLIVEIRA, L. R.. “Sensibilidade Cívica e Cidadania no Brasil”. Antropolítica: Revista Contemporânea De Antropologia, v. 44, p. 34-63, 2018.
“Equality, Dignity and Fairness: Brazilian Citizenship in Comparative Perspective”. Critique of Anthropology, v. 33(2), p. 131-145, 2013.
“Concretude Simbólica e Descrição Etnográfica (Sobre a relação entre antropologia e filosofia)”, Mana 19(3): 409-435, 2013. ISSN 0104-9313.
“A dimensão simbólica dos direitos e a análise de conflitos”. Revista de Antropologia volume 53(2) 451-473, 2010, ISSN 0034-7701..
“Existe Violência Sem Agressão Moral?”. Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), v. 23, p. 135-146, 2008.
Livros
CARDOSO DE OLIVEIRA, L. R. Desvendando evidências simbólicas: compreensão e conteúdo emancipatório da antropologia. 1a. ed. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2018. v. 1. 272p .
Direito Legal e Insulto Moral: dilemas da cidadania no Brasil, Quebec e EUA. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Garamond Ltda., 2011. v. 1. 204p .
Ensaios Antropológicos Sobre Moral e Ética. Em co-autoria com Roberto Cardoso de Oliveira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. Biblioteca Tempo Universitário 99, 188 páginas (ISBN 85-282-0084-1).
Fairness and Communication in Small Claims Courts, (PhD dissertation, Harvard University), Ann Arbor: University Microfilms International, pp. 495 (order # 8923299).
Orientações
Orientações em 2 Programas da UnB: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS, e Programa de Pós-Graduação em Direito - PPGD, assim como no Programa de Pós-Graduação em Justiça e Segurança - PPGJS da UFF.
18 orientações de doutorado e 27 de mestrado concluídas nos 3 Programas.
4 orientações de doutorado e outras 5 de mestrado em andamento nos 3 Programas.
Ensino
L“Antropologia Jurídica”- “Antropologia do Direito”
“Perspectivas Interpretativas na Antropologia e sua Relação com a Filosofia”
“Dádiva, Reconhecimento e Cidadania”